" Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz o SENHOR." Jeremias 9.23

quarta-feira, 4 de março de 2009

Para todos aqueles que amam as crianças

"Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus" (Mc 10:14).


Querida mamãe ou papai, vovó ou vovô, titia ou titio, professor ou educador, ou seja lá quem for que tenha o amor do Pai pela criança... Não importa a idade, ela nunca é pequena demais para aprender a orar.
Conheço muitas crianças que têm grande fé e sabem orar muito bem.
Suas orações são mais poderosas do que as de um adulto que tem fé fraca e raramente conversa com Deus.
Nenhum adulto jamais deve subestimar o potencial das orações da criança, porque o poder das orações dela é igual ao das orações do adulto. E o poder de Deus. Se a fé é a centelha que inflama esse poder, então não há limite para o brilho da chama que arderá no coração da criança nem para o que Deus poderá fazer em resposta.
Que importa se quem ora é grande ou pequeno?
As crianças tendem a ter uma fé pura, estão prontas para crer em Deus e dispostas a confiar na resposta dele para suas orações. Elas não têm as mesmas dúvidas e perguntas sobre oração que têm os adultos. As crianças podem aprender facilmente a orar, a agradecer a Deus quando suas orações são respondidas e a discernir as respostas para uma oração respondida de forma inesperada. Elas só precisam saber que Deus é real, que Ele ouve as orações delas e que Ele lhes responderá.
As crianças têm paixão. À medida que elas crescem, essa paixão aumenta. E tenha certeza de que elas usarão essa paixão para alguma coisa, seja para o bem ou seja para o mal. Mas você pode ajudá-las a aproveitar essa paixão e usá-la para o Senhor, ensinando-as a ter um relacionamento honesto, aberto, íntimo e apaixonado com Deus enquanto são crianças.
Quanto mais cedo aprenderem, menor será a dificuldade para manter uma vida de oração ativa quando ficarem mais velhas. Não pense que seu filho é pequeno demais para entregar a vida a Deus. O diabo certamente não pensa que seu filho é pequeno demais para cumprir na vida dele os seus planos. E mais fácil ensinar uma criança a orar do que mais tarde remediar uma situação difícil que poderia ter sido evitada com a oração.
Se você quer ver Deus agir de um modo especial em seu filho, ensine-o a conversar com seu Pai celestial. As crianças não podem ter um relacionamento íntimo com Deus a menos que aprendam a ter o hábito de comunicar-se com ele em oração. Você se surpreenderá quando seu filho começar a orar sozinho. Nada poderá aquecer mais seu coração do que ouvir dos lábios de seu filho uma oração inspirada pelo Espírito Santo.
Deus quer que os adultos se aproximem d'Ele como criancinhas. De modo aberto, honesto, ousado e apaixonado. Podemos aprender muito sobre isso com as crianças, e elas podem aprender muito conosco quando vêem e ouvem nossa oração. As crianças que existem em sua vida prestam atenção no que você faz.
Convide-as a participar de suas orações, ore com elas e por elas. As crianças rapidamente se enchem do amor de Deus e se dispõem a compartilhálo, por isso as incentive a orar pelos outros também. Nunca hesite em pedir a seus filhos que orem por você. Orar por você os incentiva a participar de uma vida de oração ativa e vital, faz uma oração comum parecer natural e um hábito para eles, ajuda-os a fazer da oração um modo de vida. Além disso, nunca sabe quando você poderá precisar de uma oração tão poderosa, pura e cheia de fé como a de uma criança.
Não se esqueça de dizer a seus filhos que você sempre terá prazer em orar com eles quando quiserem. Algumas vezes, você conseguirá saber mais coisas sobre eles e sobre o que está acontecendo na vida deles em um único pedido de oração e terá uma percepção que talvez não conseguisse de outra forma. Se você nunca orou com eles antes, peça desculpas por isso e diga a eles que pretende compensar o tempo perdido agora. Eles apreciarão suas orações, e você terá um relacionamento mais profundo com eles.
Primeiro ore por eles e os insinara e os incentivara a orarem. Eles ouvirão suas oração e a repetirão. Depois, faça com que eles orem sozinhos. Algumas orações pequenas no início: pela ferida na pata do cachorro, por um amigo na escola, por um exame que tinham de fazer, pela proteção de Deus. Você verá muitas respostas para essas orações. Nunca hesite em pedir que seus filhos orem por você — ou por outra pessoa — por coisas que saiba que podem entender, de acordo com a idade. Com o passar dos anos seus filhos estarão adultos e não precisara mais pedir que orem; eles simplesmente orarão. A oração é uma parte importante da vida deles....
Lembro-me de uma criança que tinha uns dez anos, estavamos na EBI, e ele comentou que sua mãe estava com uma terrível dor de cabeça. Ele disse que entrou no quarto e perguntou: "Posso orar por você, mamãe?". A mãe adorou ver que ele perguntou antes mesmo dela ter a chance de pedir a ele. Logo depois da oração, a dor de cabeça havia sumido.
Outro caso que me chamou atenção, foi de uma família que passava por grande necessidade, e durante a aulinha na EBI, os orientei que fizessem um pedido de oração, mas que não seria dito e sim desenhado. Um garotinho muito pequeno desenhou sua cozinha e me mostrou dizendo que estava vazia. Compreendi que aquela família estava passando por situações bem difíceis ao ponto da criança pedir a Deus em forma de desenho. Vendo aquilo chamei todas as crianças e pedi para que quando chegassem em casa orassem, que seu pai estava doente que eles impusessem suas mãos e orassem, se a geladeira e os armários estivessem vazios que impusessem as mãos e orassem... Mas assim como a oração e a fé daquela criança foi apresentada Deus também se apresentou aquela criança e sua família.... Na semana seguinte durante mais uma aulinha com os pequeninos, aquele mesmo menino disse: "Tia fiz o que a sra disse, e orei na carteira de trabalho do meu pai e ele já está trabalhando." Para mim, aquele foi o maior testemunho contado, não pelo fato, mas pela fé apresentada naquela criança.
Nunca subestime o poder da criança que ora.
Beijinhus carinhosos...
Ah! Está bem difícil postar no blog pelo o fato de estar sem net... mas darei um jeitinhu... pq longe dos meus amigos não dá...